Entre os detidos que vão ser libertados estão vários dissidentes que lideraram um levantamento popular em 1988 e um ex-primeiro-ministro que tinha sido alvo de uma purga.
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Vários presos políticos birmaneses vão ser libertados esta sexta-feira no âmbito de uma amnistia que vai abranger 651 detidos, indicaram várias fontes.
Entre os detidos abrangidos pela terceira amnistia desde Outubro estão vários dissidentes que lideraram um levantamento pró-democrática em 1988, que acabou com milhares de mortos.
Segundo um alto responsável birmanês, citado pela AFP, também o ex-primeiro-ministro Khin Nyunt, que tem a sua residência sob vigilância há vários anos depois de ter sido alvo de uma purga no tempo da junta militar que liderou o país, vai ser libertado.
Ouvido pela AFP, Nyan Win, porta-voz da Liga Nacional para a Democracia, liderada pela Prémio Nobel da Paz Aung San Suu Kyi, indicou que este é um «sinal positivo para todo o mundo».