As equipas de resgate continuam a procurar sobreviventes junto de edifícios, que são considerados a principal zona de risco.
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Foi no 13º dia após o sismo, que atingiu o Equador, que Manuel Vasquez, com 72 anos, foi resgatado pela equipa de salvamento, conta o jornal inglês Daily Mail. Corria a noite de sexta-feira, 29 abril, quando uma equipa de resgate encontrou a vítima, na cidade piscatória de Jaramijo, a este do país.
Bastante fragilizado, desorientado, desidratado, subnutrido, com insuficiência renal crónica e sem todos os dedos do pé, foi este o cenário encontrado pela equipa de salvamento que seguiu os sons que vinham do edifício, enquanto realizavam uma inspeção aos prédio de risco, esclareceu a Embaixada da Venezuela, com sede em Quito - capital do Equador.
Depois do resgate, Vasquez foi reencaminhado para o hospital onde recebeu os primeiros tratamentos.
Do terramoto de 16 abril, considerado o pior dos últimos setenta anos no país, resultaram mais de 600 mortos e de 16,500 feridos. Há ainda 58 pessoas desaparecidas e mais de 113 já foram resgatadas de edifícios.
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O governo Venezuelano dispensou dois mil trabalhadores para ajudar as vitimas de desastres naturais, dentro e fora do país. A equipa de salvamento que resgatou Vasquez pertence à Fuerza de Tarea Humanitaria Simón Bolívar, equipa de resgate venezuelana estabelecida em 2005, sob a administração de Hugo Chávez.
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Um terramoto que não dá descanso ao povo do Equador, que já contou com mais de setecentas réplicas.
Sete mil edifícios destruídos, vinte e cinco mil pessoas desalojadas e catorze mil pessoas na organização e segurança da cidade, são alguns números que traduzem a proporção deste fenómeno.
Os prejuízos estima-se que sejam na ordem dos dois a três mil milhões de dólares pelo Presidente Rafael Correa, que afirmou que "têm sido dias tristes para o nosso País. O País está em crise".