Por ordem do Papa Francisco, fica proibida a venda de cigarros dentro dos muros da Santa Sé, a partir do próximo ano.
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No estado do Vaticano, os funcionários e os pensionistas podem comprar cinco caixas de cigarros por mês, a preços muito mais baixos que no resto de Itália, onde os cigarros são alvo de uma pesada carga fiscal.
Só que há quem tenha começado a tirar vantagem da situação e a vender os "santos cigarros" no exterior, montando verdadeiros negócios.
Greg Burke, porta-voz do Vaticano, explica que a Santa Sé não pode apoiar um hábito prejudicial para a saúde humana. O representante do Vaticano admite que a proibição vai acabar com uma fonte de receitas do Estado da Cidade do Vaticano, mas, para já, vai continuar a vender charutos. O argumento apresentado pela Santa Sé é que, com os charutos, o fumo não é inalado.
A partir de 2018, o Vaticano será assim o segundo estado a proibir a venda de cigarros, o primeiro foi o Butão, em 2005. Na altura, as autoridades do Butão alegaram que o tabaco fazia mal ao 'karma'.