Elliott Abrams vai estar presente no Conselho de Segurança da ONU este sábado.
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O chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo, nomeou esta sexta-feira um emissário, Elliott Abrams, para contribuir para "restaurar a democracia" na Venezuela, onde os Estados Unidos reconheceram Juan Guaidó como "presidente interino" em substituição de Nicolás Maduro.
Este antigo diplomata, que serviu com os presidentes republicanos Ronald Reagan e George W. Bush, disse aos jornalistas que a crise na Venezuela era "profunda, complexa e perigosa".
O novo enviado irá ao Conselho de Segurança da ONU no sábado, onde Mike Pompeo pretende "convocar outros países para apoiar a transição democrática na Venezuela".
"Elliott será responsável por tudo o que está relacionado com os nossos esforços para restaurar a democracia na Venezuela", insistiu o secretário de Estado dos EUA, referindo-se a "um desafio global".
Pompeo disse que sentiu que a autoproclamação do presidente da Assembleia Nacional Juan Guaido como presidente da Venezuela foi "apenas o primeiro passo do caminho para a liberdade."
Entre as medidas dos EUA para apoiar a oposição ao líder socialista Nicolás Maduro, Mike Pompeo prometeu "anúncios" em "ativos" venezuelanos no exterior e como fornecer a Juan Guaido "os recursos de que necessita para avançar com o Governo da Venezuela ", sem entrar em detalhes.
Elliott Abrams quase se tornou no número dois do Departamento de Estado no início do mandato de Donald Trump, mas o Presidente vetou o seu nome por causa de críticas que o diplomata tinha feito contra ele durante a campanha eleitoral.