Capital austríaca sucede a Melbourne na liderança do ranking do The Economist. É a primeira cidade europeia a ser eleita.
Corpo do artigo
A cidade de Viena, na Áustria, foi considerada a mais habitável do mundo pelo Global Liveabilty Index 2018, da autoria da Intelligence Unit do The Economist. Este é um feito histórico, uma vez que é a primeira cidade europeia a liderar o ranking. Na edição de 2017, foi Melbourne quem mereceu a distinção.
No top 10 do estudo, que avalia as condições de habitabilidade não há qualquer cidade portuguesa e de entre as cidades europeias, há apenas mais uma entre estas dez: Copenhaga, que aparece em nono lugar.
Quanto ao maior número de cidades presentes neste top 10, Austrália e Canadá aparecem empatados: Melbourne (#2), Sydney (#5) e Adelaide (#10) representam o país dos cangurus, enquanto Calgary (#4), Vancouver (#6) e Toronto (#7) são as representantes canadianas.
Os critérios para a ordenação destas cidades são cinco: estabilidade, sistema de saúde, cultura e ambiente, educação e infraestruturas. Cada uma das áreas é pontuada de 0.00 a 100.00, contribuindo para uma classificação geral. A título ilustrativo, Viena conseguiu uma pontuação geral de 99.1.
A equipa responsável por este estudo, que analisou 140 cidades, esteve também atenta a quem melhorou e a quem piorou nos últimos cinco anos: Abidjan na Costa do Marfim foi quem mais subiu no ranking. No polo oposto, foi Kiev quem ficou mal na fotografia - a capital ucraniana foi a que mais caiu na tabela.
Se este ranking encontrou a melhor cidade para viver, por contraste, também encontrou a pior: Damasco, na Síria. A capital síria ocupa a última posição do ranking, com uma pontuação geral de apenas 30.7 pontos.
Os autores do estudo fazem notar que o terrorismo e as guerras civis são os principais obstáculos a um limiar de habitabilidade razoável. Cidades como Kabul ou Baghdad não entraram neste estudo por não serem, à partida, candidatas a atrair um grande número de visitantes ou novos habitantes.