O mais recente balanço das autoridades do Paquistão aponta para 126 mortos, e 122 feridos. O ataque, esta amanhã, foi reivindicado pelos talibãs, que admitiram terem agido por vingança.
Corpo do artigo
Dos 126 mortos, mais de uma centena são alunos do colégio militar paquistanês que esta manhã foi alvo de um ataque dos talibãs. As autoridades confirmam ainda que 122 pessoas ficaram feridas./p>
"Escolhemos atacar um colégio militar porque o governo do Paquistão também está a atingir as nossas famílias e as nossa mulheres. Queremos que sintam a mesma pena», afirmou o porta-voz dos talibã, Muhammad Umar Khorasani.
Pouco depois reagia o primeiro-ministro paquistanês. Nawaz Sharif classifica o massacre no colégio militar como uma «tragédia nacional».
Um grupo de seis homens, vestidos com uniformes militares, entrou na escola cerca das 8 horas(hora de Lisboa), iniciando um ataque, cuja autoria foi reivindicada pelo Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP), movimento dos talibãs paquistaneses que lidera, desde 2007, uma sangrenta guerra contra o governo de Islamabad.
O ministro da saúde da província onde se deu o ataque avançou que dois professores estão entre os mortos.