
Confrontos no Cairo
Reuters
Qualificados como uma «contra-revolução» por parte do primeiro-ministro egípcio, estes foram os mais violentos confrontos no Cairo desde a queda do regime de Mubarak.
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Pelo menos oito pessoas morreram e 300 ficaram feridas na sequência de violentos confrontos no Cairo e que puseram frente-a-frente forças de segurança e manifestantes hostis ao novo governo egípcio.
O primeiro-ministro egípcio qualificou estes confrontos como uma «contra-revolução», uma vez que os que estiveram envolvidos nesta acção não são os jovens que levaram à queda do regime liderado por Hosni Mubarak.
Em conferência de imprensa, Kamal el-Ganzouri explicou que «os que estão em Tahrir não são os jovens da revolução» e que este movimento «não se trata de uma revolução, mas de uma contra-revolução».
Estes confrontos, que ocorreu junto à sede do governo, foram os mais violentos confrontos na capital egípcia desde a queda de Mubarak.