Uma semana depois do terramoto no Nepal ainda não há números definitivos. Os dados mais recentes apontam para mais de 6600 mortos e mais de 14 mil feridos. A TSF falou com um português que está no país a ajudar na recuperação de algumas aldeias à volta da capital.
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Héli Camarinha, tem 28 anos e é do Algarve. Ele estava em Katmandu a passar férias quando aconteceu o terramoto e agora conta ficar por lá pelo menos mais umas semanas.
Ele contou à TSF que "pouca ajuda ou nenhuma tem chegado a estas aldeias porque o acesso é difícil". O voluntário sublinhou que ali é ele e outros como ele que têm feito alguma coisa afirmando "pelo que tenho observado, o governo nepalês em nada, ou muito pouco, ajudou estas aldeias".
Héli Camarinha diz que "como voluntários temos feito o melhor que pudemos. [...] A nossa ajuda tem sido desde criar abrigos a partir de coberturas metálicas, em plástico ou em bambu". São abrigos, mas não têm a dignidade que o português gostaria.
Para além da reconstrução os voluntários percorrem os escombros procurando encontrar "recursos essenciais, tais como comida, ferramentas de trabalho, utensílios de cozinha e roupas".
Héli Camarinha diz que os nepaleses ainda têm alguns receios de novas réplicas embora a vida aos poucos retome a normalidade.