Rishi Sunak é oficialmente primeiro-ministro britânico desde esta terça-feira.
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O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, referiu esta terça-feira que espera um "fortalecimento" das relações com o Reino Unido, um dos seus principais aliados na luta contra a Rússia, após uma conversa telefónica com o novo primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak.
"Estou confiante de que a parceria entre os nossos países e a liderança britânica, que se tornou tradicional na defesa da democracia e da liberdade, continuará a fortalecer-se", realçou o chefe de Estado ucraniano numa mensagem em vídeo onde revela que convidou Sunak a visitar a Ucrânia.
Em Londres, durante o seu primeiro discurso em Downing Street, o novo primeiro-ministro britânico tinha denunciado "a terrível guerra" travada pela Rússia na Ucrânia, manifestando o seu apoio a Kiev para derrotar Moscovo.
Rishi Sunak é o terceiro primeiro-ministro britânico desde o início do ano e o quinto a ocupar ao cargo em seis anos.
Sunak tornou-se oficialmente primeiro-ministro britânico esta manhã após uma audiência com o Rei Carlos III no Palácio de Buckingham, em Londres.
O conservador foi recebido pelo monarca, que, enquanto chefe de Estado, tinha aceitado minutos antes a demissão da anterior primeira-ministra, Liz Truss, e foi encarregado de formar um novo governo enquanto líder do Partido Conservador, que tem maioria parlamentar.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.