Colômbia, Equador, El Salvador e a Jamaica, entre outros países, recomendam uma pausa nas gravidezes, enquanto os Estados Unidos desaconselham as viagens para a América Latina.
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O alerta foi feito na América Latina. Os governos estão a pedir às mulheres para não engravidarem por causa do mosquito Zika. Este é um mosquito que atua durante o dia e pode fazer com que os bebés nasçam com microcefalia.
Na Colômbia foram registados até agora mais de 13.500 casos. O Brasil é o segundo país mais atacado pelo surto. Só em outubro nasceram quatro mil crianças com más formações no cérebro.
Colômbia, Equador, El Salvador e a Jamaica foram os primeiros países a recomendarem, assim, uma pausa nas gravidezes. O alerta foi entretanto alargado a outros locais como a Bolívia, Barbados, Cabo Verde e Samoa.
Entretanto, nos Estados Unidos, três pessoas em Nova Iorque testaram positivo ao vírus Zika. As três pessoas viajaram para o exterior do país, para regiões onde a doença causada pelo mosquito Aedes aegypti está a propagar-se rapidamente, disse o departamento saúde estatal de Nova Iorque, sem especificar quais.
Também na Catalunha há dois casos registados de mulheres que vivem em Espanha, não estão grávias e são de origem sul-americana.
Esta sexta-feira, as autoridades de saúde norte-americanas estenderam o alerta de viagem para que mulheres grávidas evitem 22 destinos na América Latina e Caribe devido ao vírus Zika, que pertence à mesma família do dengue e da febre-amarela.