Zonas sem luz e resgates difíceis na Albânia. "Temo que número de mortos aumente"
Nikolin Hima estava em Tirana quando a terra tremeu. À TSF traçou um cenário de caos e salvamentos difíceis por causa das réplicas e da fragilidade dos edifícios.
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"Estava em casa, em Tirana. Estava a dormir, eram 03h00. Ouvi um grande estrondo e muito barulho, um barulho que é muito característico e que me acordou. Primeiro, tentei entender o que estava a acontecer, e depois percebi que a terra estava a tremer. Saí para a rua, tal como toda a gente." Nikolin Hima sentiu de perto os abalos que atingiram a Albânia esta madrugada.
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O albanês relatou um cenário de de grande alvoroço em torno dos resgates das vítimas entre os escombros. De acordo com o que Nikolin Hima relatou à TSF, "as equipas de salvamento estão a dar toda a atenção nestas duas cidades: Tirana e Fushë Krujë". Apesar da prontidão das autoridades, a situação ainda levará algumas horas a ser resolvida, como confirma o local. "Infelizmente há muitas pessoas presas em diversos sítios das cidades. Estão a tentar resgatá-las, mas é difícil. Há muitas réplicas, e a fragilidade dos edifícios dificulta a tarefa. Temo que o número de mortos aumente nas próximas horas."
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A terra não para de tremer, o que dificulta as ações das equipas no terreno. "Este sismo torna o processo de recuperação ainda mais longo, porque tem de haver um novo processo de investigação, e, claro, há ainda mais estragos, o que faz com que tenha de existir mais soluções como abrigos, comida e roupa", reporta.
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Em Tirana, Nikolin Hima tem acesso a luz e água, mas o albanês refere que, "noutros locais, não há luz" e não sabe "se haverá água".
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