China coloca mais uma cidade em confinamento. É a segunda em menos de duas semanas

Depois de Xian, é a vez de Yuzhou fechar-se ao exterior. Lojas de bens não essenciais e transportes públicos foram encerradas.

As autoridades chinesas decidiram fechar a cidade de Yuzhou, a cerca de 700 quilómetros de Pequim, onde vivem mais de 1, 1 milhões de habitantes.

Todos os cidadãos têm de ficar em casa, os transportes foram encerrados e, no comércio, só estão autorizadas a manter-se abertas as lojas de bens essenciais.

A decisão surge depois de terem sido detetados três casos de Covid assintomáticos, de acordo com a BBC News. O objetivo é anular o vírus o mais rapidamente possível, uma tarefa que os oficiais chineses avisam que tem de ser uma prioridade e uma responsabilidade de toda a população.

Esta é a segunda cidade chinesa a ficar confinada, em apenas duas semanas. A primeira foi Xian, que fica a mais de mil quilómetros de Pequim e onde vivem mais de 13 milhões de pessoas.

Em Xian, adianta ainda a BBC News, o confinamento já está a ter consequências ao nível do acesso a comida e outros bens essenciais. Os meios de comunicação locais informam que há pessoas a trocar entre si, por exemplo, objetos como maços de tabaco e telemóveis por pacotes de arroz.

As autoridades chinesas estão a tentar conter, a todo o custo, o aparecimento de casos de Covid-19 no país, numa altura em que falta um mês para o início dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Pequim.

A organização do evento ordenou que milhares de trabalhadores envolvidos nos Jogos fiquem numa "bolha", estando proibidos de ter contactos físicos com o mundo exterior. A mesma medida deverá ser aplicada aos atletas e aos jornalistas que forem chegando à China para os Jogos Olímpicos.

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