- Comentar
Os Estados Unidos proibiram todas as transações com o banco central da Rússia com efeito imediato, foi anunciado esta segunda-feira pelo Departamento do Tesouro norte-americano.
Relacionados
Rússia diz que tem capacidade para "compensar os danos" das sanções
Rússia fecha espaço aéreo a 36 países. Portugal está incluído
Negociações de paz entre Rússia e Ucrânia retomadas após breve pausa
Esta é uma sanção de gravidade sem precedentes tomada em coordenação com vários aliados de Washington, em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia.
Esta decisão tem o efeito de imobilizar todos os ativos que o banco central da Rússia detém nos Estados Unidos, e também proíbe que qualquer instituição financeira ou empresa norte-americana efetue transações ou operações com o banco central, refere o comunicado divulgado antes da abertura dos mercados, o que limita a capacidade de Moscovo em defender a sua moeda e sustentar a economia.

Leia também:
Comboio militar russo perto de Kiev. TPI abre investigação e nova ronda negocial acordada
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram cerca de 200 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de perto de 370 mil deslocados para a Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
Subscrever newsletter
Subscreva a nossa newsletter e tenha as notícias no seu e-mail todos os dias
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

Leia também:
Rússia diz que tem capacidade para "compensar os danos" das sanções
ACOMPANHE AQUI TUDO SOBRE O CONFLITO ENTRE A RÚSSIA E A UCRÂNIA