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O movimento islâmico Hamas, no poder na Faixa de Gaza, anunciou este domingo a execução de cinco palestinianos, dois deles por "colaboração" com Israel.
A sentença de morte foi executada hoje "contra duas pessoas condenadas por colaborar com a ocupação e outras três em processos criminais", informou em comunicado.
O Hamas garantiu ainda na mesma nota que foi assegurado a todos os condenados "pleno direito de se defenderem" perante os tribunais locais.
O Ministério do Interior da Faixa de Gaza, território palestino sob o controlo do Hamas desde 2007, não identificou os cinco executados, tendo apenas indicado alguns detalhes de cada um dos condenados, fornecendo as suas iniciais e o ano e local de nascimento.
As duas pessoas executadas por "colaboração" com Israel eram dois homens, nascidos em 1968 e 1978.
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O mais velho dos dois, que foi "enforcado", foi condenado pelos tribunais locais por ter fornecido a Israel desde 1991 "informações sobre os membros da resistência, seus locais de residência" e sobre "os locais de fabricação e lançamento de foguetes", precisou o Hamas, criado pela AFP.
O segundo, que foi "baleado", foi condenado por ter fornecido a Israel desde 2001 "informações" que "levaram ao ataque e ao martírio (morte) de cidadãos" pelas forças israelitas, acrescentou o Hamas, sem indicar as pessoas que terão sido mortas na sequência dessa alegada fuga de informações.
As outras três pessoas executadas já haviam sido condenadas por homicídio, de acordo com o comunicado do Ministério do Interior do Hamas.