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O ataque russo com mísseis à estação de Chaplino, na região central de Dnipropetrovsk, matou 22 pessoas, avançou o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, esta quarta-feira à noite. O chefe de Estado ucraniano falou pela primeira vez do ataque esta tarde, enquanto discursava no conselho de segurança das Nações Unidas. Na altura referiu 15 mortos e 50 feridos.
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"Chaplino é hoje a nossa dor. A partir deste momento há 22 mortos, incluindo cinco pessoas que arderam num carro. Um jovem morreu, tinha 11 anos. Um foguete russo destruiu a sua casa", afirmou o Presidente da Ucrânia.
O chefe de Estado ucraniano falou pela primeira vez do ataque esta tarde, enquanto discursava no conselho de segurança das Nações Unidas. Na altura referiu 15 mortos e 50 feridos.
"Acabo de receber informações sobre um ataque com mísseis russos a uma estação ferroviária na região [central] de Dnipropetrovsk. Pelo menos 15 pessoas foram mortas e cerca de 50 feridas", revelou Zelensky durante o discurso.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de quase 13 milhões de pessoas - mais de seis milhões de deslocados internos e quase sete milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções em todos os setores, da banca à energia e ao desporto.
Na guerra, que esta quarta-feira entrou no seu 182.º dia, a ONU apresentou como confirmados 5.587 civis mortos e 7.890 feridos, sublinhando que os números reais são muito superiores e só serão conhecidos no final do conflito.
Notícia atualizada às 22h26