
Christophe Petit Tesson/EPA
A Gronelândia registou temperaturas sem precedentes em setembro.
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Setembro foi o quarto mês mais quente de sempre no mundo, a par com 2016, revela esta quinta-feira Sistema Copernicus, o projeto da Comissão Europeia de monitorização das temperaturas a nível global.
Globalmente, as temperaturas registadas superaram em 0.35° C a média no período 1991-2020, com temperaturas especialmente quentes na América do Sul, Austrália, Oriente Médio e na costa norte da Sibéria.
"Após um verão de extremos com temperaturas recordes, seca e incêndios na maior parte da Europa, o mês de setembro trouxe temperaturas abaixo da média na Europa, mas a nível global foi um dos setembros mais quentes", destacou a investigadora do Sistema Copernicus Freja Vamborg, citada em comunicado.
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Na Europa ocidental choveu acima da média no mês de setembro, com regiões em Portugal, Espanha, Itália e Croácia a registar inundações.
Já a Gronelândia, que tem as mais importantes calotes polares do hemisfério norte, registou temperaturas sem precedentes em setembro, que chegaram a mais de 8° C acima da média mensal em algumas zonas.
Também no Ártico a extensão diária do gelo marinho atingiu seu 9.º mínimo anual mais baixo em meados do mês, enquanto a extensão média mensal ficou em 11.º lugar.