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O alegado autor do tiroteio que ocorreu durante a celebração do Dia da Independência dos EUA, em Highland Park, perto de Chicago, foi acusado, na terça-feira, de sete crimes de homicídio, podendo ser condenado a prisão perpétua, informou o procurador do condado de Lake, Eric Rinehart.
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O suspeito Robert Crimo, de 22 anos, foi detido horas depois de ter disparado contra a multidão que assistia ao desfile do 4 de Julho. "Haverá mais acusações" contra ele, declarou Rinehart, que relatou sete acusações de crime de homicídio.
"Prevemos dezenas de acusações mais focadas em cada uma das vítimas", acrescentou.
O suspeito usou uma espingarda de alta potência, "semelhante a uma AR-15", para disparar mais de 70 balas do topo de um edifício comercial, assinalou Christopher Covelli, porta-voz do grupo de trabalho.

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Crimo "estava vestido com roupa de mulher" para ocultar a sua identidade e é possível que tenha colocado uma peruca longa para esconder as tatuagens faciais. Após o ataque, abandonou a arma e juntou-se às pessoas que fugiam do caos.
A polícia adiantou ainda que, apesar dos problemas mentais, Crimo comprou legalmente duas espingardas e três outras armas. Em 2019, as autoridades foram chamadas duas vezes a casa do suspeito, devido a ameaças de violência e suicídio.
O ataque de segunda-feira, Dia da Independência dos Estados Unidos, matou sete pessoas e deixou feridas outras 30.