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Uma pessoa morreu e duas ficaram feridas num incêndio que deflagrou esta quinta-feira num edifício da guarda fronteiriça numa região do sul da Rússia que faz fronteira com a Ucrânia, anunciaram os serviços de emergência russos.
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"Uma pessoa morreu e duas ficaram feridas", disse um porta-voz dos serviços de emergência à agência russa TASS.
O incêndio teve origem no primeiro andar da sede regional da guarda fronteiriça do Serviço de Segurança Federal (FSB) na cidade de Rostov-on-Don, capital da região de Rostov, que faz fronteira com a Ucrânia.
O fogo espalhou-se por uma área de mais de 800 metros quadrados, segundo a TASS.
De acordo com o portal 161.ru, antes do aparecimento de um fumo espesso, os habitantes locais ouviram o som de uma explosão, noticiou a agência espanhola EFE.
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Um canal russo na plataforma Telegram relatou que as explosões continuaram à medida que as chamas assolavam mais a área.
De acordo com os meios de comunicação russos citados pela EFE, um armazém com munições está localizado dentro da sede regional do FSB.
Imagens publicadas nas redes sociais mostraram uma grande nuvem de fumo negro a sair do edifício.
O governador da região, Vasily Golubev, disse na rede social Telegram que o fogo terá sido causado por um curto-circuito nos cabos elétricos no interior do edifício.
As chamas espalharam-se e levaram à explosão de "tanques de combustível" no edifício, acrescentou Golubev.
Outros portais russos também relataram que o trânsito estava cortado nas proximidades do incêndio e que estavam a chegar ambulâncias para ajudar as vítimas, acrescentou a EFE.
Embora os incêndios sejam comuns na Rússia devido ao fraco cumprimento dos regulamentos, a Ucrânia também tem sido acusada de realizar vários ataques ou operações de sabotagem em território russo desde que o país foi invadido por tropas de Moscovo, em 24 de fevereiro de 2022.
Yulia Mendel, antiga porta-voz do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, publicou um vídeo do incêndio na rede social Twitter com um apelo aos russos para que "não se apressem em culpar a Ucrânia", segundo a agência francesa AFP.
"Pode ser uma provocação ou uma luta política interna. Lembre-se de que os seus serviços de inteligência e defesa estão a lutar pela influência", acrescentou.