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A União Europeia (UE) concordou, esta quarta-feira, reforçar as sanções decretadas no âmbito da invasão da Ucrânia pela Rússia, visando nomeadamente oligarcas russos e três bancos da Bielorrússia, o que será formalizado rapidamente por procedimento escrito.
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Segundo uma mensagem divulgada pela presidência rotativa francesa do Conselho da União na rede social Twitter, os embaixadores dos 27 junto da UE (Coreper II) aprovaram "novas sanções a dirigentes e oligarcas russos e membros das suas famílias implicados na agressão russa contra a Ucrânia".
O Coreper II chegou ainda a acordo sobre a exclusão de três bancos bielorussos do sistema SWIFT - através do qual são processadas a maioria das transações interbancárias internacionais, como ordens de pagamento e transferências.
A presidência francesa da UE anunciou igualmente um acordo sobre sanções visando o setor marítimo.
O correspondente da TSF em Bruxelas, João Francisco Guerreiro, resume as novas sanções decididas pela UE
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Estas medidas restritivas serão adotadas pelo Conselho através de procedimento escrito, de modo que possam ser rapidamente publicadas no Jornal Oficial da UE, entrando em vigor.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou pelo menos 406 mortos e mais de 800 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de dois milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.
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