
Volodymyr Zelensky
AFP
O Presidente ucraniano afirma que quer estar "em pé de igualdade" e "junto com todos os europeus".
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Volodymyr Zelensky, instou, esta segunda-feira, a União Europeia a conceder à Ucrânia a adesão imediata, dado que o ataque da Rússia já se prolonga há cinco dias.
"Apelamos à União Europeia para a adesão imediata da Ucrânia através de um novo procedimento especial", disse o Presidente ucraniano num novo discurso em vídeo, citado pela AFP.
"O nosso objetivo é estarmos juntos com todos os europeus e, mais importante ainda, estarmos em pé de igualdade. Tenho a certeza de que é justo. Tenho a certeza de que é possível", acrescentou.
Esta segunda-feira é marcada pelo início das conversações entre russos e ucranianos, na Bielorrússia. A presidência ucraniana anunciou que a delegação do país que se encontra local onde vão decorrer as negociações vai exigir um cessar-fogo "imediato" e a retirada das tropas russas.
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A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram pelo menos 352 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de perto de 370 mil deslocados para a Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
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