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Um espírito da época deve ter caído sobre o Campus de Justiça quando lá fui há uns dias, mas era um espírito sem grande espírito. Prático, quezilento, um espírito que falava do Natal mas só queria saber dele para adiamentos, descansos, corrupções sem chama. Nem uma lágrima, um drama a sério, uma alma em risco de se perder. Só uma massa de irritações, despachos ditados por vozes cinzentas como a chuva oblíqua que se esmagava nas paredes de vidro do tribunal. E até começou bem, no 5.º piso. À espera da juíza, um advogado contou de um homem que lhe […]
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