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A primeira noite na rua não se esquece. Fica cravada na alma como chaga aberta. O relento. O medo. O frio. Os barulhos que apavoram. A ditadura das horas que não deixam pregar olho. A rua é soturna, amarga, a rua é solidão. É o céu a fazer-se mais clausura e menos liberdade. A primeira noite na rua é uma insónia tornada tortura. São os becos dos dias a atafulharem-se no pensamento. Um sem fim de porquês a ecoarem no avesso da alma. É a culpa a moer, ora mansa, ora abrupta. A primeira noite na rua é um desespero. […]
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