Corpo do artigo
Amélia, chamemos-lhe assim, recorria constantemente a uma frase construída por si para encaixar propositadamente naquela vontade difícil de vencer, uma espécie de lengalenga feita à pressão para desculpabilizar qualquer sentimento de culpa ou vestígio de remorso. “Trabalho muito, nos momentos de alívio vou ver montras, distrair-me, compro o que me apetece porque eu mereço.” Sobretudo roupa, muita roupa, e artigos para a casa quando teve o seu espaço. Pelos seus cálculos de cabeça, terá roupa nos armários e cómodas que daria para usar durante três anos sem repetir a toilete uma única vez. Trabalhar, aliviar a cabeça, entrar nos centros […]
Para saber mais clique aqui: www.noticiasmagazine.pt