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A semana que começa hoje será importante em matéria de reuniões internacionais. Aliás, no seguimento do registo que caracterizou a semana passada com a ida do Presidente ucraniano à capital britânica, à francesa e, por último, ao coração da União Europeia, ou seja, Bruxelas.
E é justamente aqui que terá lugar nesta semana, mais concretamente na terça e quarta-feira, uma reunião dos Ministros de Defesa da NATO aos quais se juntarão os homólogos da Ucrânia, da Suécia e da Finlândia. Vai ser interessante percebermos o resultado prático de tantos dias de conversações e negociações ao nível do apoio logístico, militar e de formação das forças armadas ucranianas.
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No contexto de maiores holofotes sobre política internacional foi lançado na quinta-feira um livro pelo Miguel Monjardino. Nós temos a sorte de acompanhar a solidez da sua análise no jornal Expresso e na televisão SIC. E, bem ao seu jeito, o título do livro coloca-nos uma pergunta: "Por onde irá a História?". Eu ainda vou no início do livro e já tenho pano para mangas.
Entre vários, gostaria de destacar um dos pontos: "a relutância em aceitarmos que as mudanças paradigmáticas ao nível da ciência, tecnologia, indústria, energia e finanças têm sempre profundas consequências políticas." Esta é uma ideia-chave e muito, muito importante.
E assim começo esta semana com uma sugestão, um desafio em termos de leitura aos nossos ouvintes e a minha promessa de regressar ao livro "Por onde irá a História?" mais lá para a frente neste ano de 2023.