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As escolas encontram-se silenciosas e desertas de alunos e de professores, a usufruir do merecido descanso, após 4 meses de intenso trabalho focado nos mais novos, nas suas aprendizagens e progressos, sedimentadas em práticas ativas, tendo como pano de fundo a inclusão e a equidade para que todos façam um percurso bem-sucedido e pleno de oportunidades
É tempo de fazer pequenos balanços (intercalares/periódicos) referentes ao decurso das atividades letivas proporcionadas pelas escolas, mas também de perspetivar, com esperança e positividade, o futuro do ano letivo, com início programado para 3 de janeiro.
Marcado pela escassez de docentes, tendencialmente crescente, o ambiente escolar esteve muito mais pacificado, comparativamente com grande parte do ano letivo transato, quer nas imediações das escolas, quer pela ausência das grandes marchas/manifestações que percorreram quase todo o país, na maioria das vezes a desaguarem na capital, invariavelmente aos sábados.
O sentimento de injustiça, também de tristeza e desmotivação pelas contínuas desconsiderações por parte da tutela, não impediram os professores de demonstrar um elevado profissionalismo, dando o seu melhor em prol das crianças e alunos, confiando esperançosamente na melhoria da Educação.
E se formos a acreditar nas mais recentes declarações dos principais responsáveis dos partidos políticos, as expetativas estão no auge, acreditando que não sejam defraudadas por misteriosas "artes mágicas"...seria muito mau! Seria vergonhoso!!!
A acalmia, após o inevitável frenesim das compras, é timbre desta altura em que todos assumem de forma efetiva valores humanistas, abraçam a importância de estar em convívio prolongado com a família e desejam aos outros um Feliz Natal.
Votos que eu também estendo aos estimados leitores desta coluna de opinião. Festas Felizes!