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A guerra no médio oriente diz-nos a todos muito.
São milhões de civis que de um lado e outro vivem o terror do medo e da violência todos os dias.
Perante a devastação e o sofrimento, o cinismo, a indiferença, o cavar de trincheiras parecem fazer caminho mais facilmente, mas não pode ser assim.
A humanidade tem de prevalecer.
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A Amnistia Internacional lançou um apelo às partes envolvidas e à comunidade internacional para fazer acontecer um cessar-fogo imediato.
O cessar-fogo proporcionaria a oportunidade de negociar a libertação dos reféns detidos pelo Hamas, bem como a realização de investigações internacionais completamente independentes sobre os crimes de guerra cometidos por todas as partes e assim se colocar fim a uma impunidade que se sente de longa data e que continuará a impulsionar novas atrocidades.
O cessar-fogo terminaria com os ataques ilegais de todas as partes, travaria o número crescente de mortos e permitiria que as organizações e agências de ajuda humanitária fizessem chegar o seu apoio à Faixa de Gaza, de forma segura e incondicional, a fim de pôr termo ao sofrimento humano. O cessar-fogo dari aos hospitais, a oportunidade de receberem medicamentos que salvam vidas, bem como a água e o equipamento que lhes está em falta. Facilitaria ainda a reparação de enfermarias destruídas.
Não queremos mais rockets, mais tiros, mais reféns, mais mortos, mais black-outs de comunicação. Não queremos nem mais um ferido.
Pode ser uma utopia exigir isto, mas o calar das armas é essencial para que se chegue à Justiça, à reparação e à Paz. A petição pode ser assinada por todas as pessoas. Talvez se formos milhões em todo o mundo a exigir o mesmo, a paz possa de novo reinar no mundo.
Comecemos pelos primeiros passos: cessar-fogo, libertar os reféns, proteger os civis.