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Começou ontem o Mundial no Catar. No arranque desta competição de futebol gostava de realçar dois pontos. Na verdade, uma semi-desilusão e um destaque.
Começo pelo último. O meu destaque vai para um jogador que aprecio como poucos e que é para mim o melhor de sempre na sua posição: estou a falar de Sérgio Busquets. Serão dos poucos jogos que verei neste Mundial. Que privilégio ter podido e poder acompanhar a sua carreira espanhola e no seu Barça. Da minha parte, só me resta ver todos os jogos deste craque com 34 anos de modo a aproveitar, a fazer render enquanto adepta num misto de alegria e tristeza.
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A semi-desilusão? O presidente da FIFA Gianni Infantino. Não é uma surpresa total porque, infelizmente, já nos habituou à controvérsia. Mas, ainda assim, surpreendeu-me pela quantidade, pela cadência. Há muita matéria-prima por onde escolher. Mas, talvez ontem tenha batido no fundo com esta declaração para a qual o Mário Fernando me chamou à atenção: "Qualquer país pode ser anfitrião de um evento. Se a Coreia do Norte quiser receber alguma coisa... (...) Fui à Coreia do Norte há alguns anos perguntar se queriam organizar o Mundial feminino com a Coreia do Sul. Bem, obviamente que não fui bem sucedido, mas iria mais 100 vezes se isso ajudasse."
Caros ouvintes, Coreia do Norte com um regime totalitário a organizar um campeonato? Sinceramente, não tenho palavras para tamanha estupidez.
Mais grave, se tivermos em conta que, em 2023, só Gianni Infantino será candidato nas eleições da FIFA.
Que desalento.