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Hoje, dia 25 de Abril, celebramos o início do fim da ditadura portuguesa. É um dia que merece a nossa atenção e a nossa alegria.
No entanto, não nos podemos ficar pela contemplação e temos de arregaçar as mangas. A democracia liberal precisa de ser promovida e defendida no nosso quotidiano e com uma visão de futuro.
É por isso que também temos que olhar com atenção para os que hoje, em 2022, combatem pela sua liberdade.
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Em especial, a Ucrânia, invadida pela Rússia há cerca de 2 meses, que luta pela sua sobrevivência enquanto nação independente. Nas palavras do Presidente Zelensky na sua intervenção à nossa Assembleia da República na quinta-feira passada num discurso impressionante e comovente:
"O vosso povo, que daqui a nada vai assinalar o aniversário da Revolução dos Cravos que vos libertou da ditadura, sabe perfeitamente o que estamos a sentir."
E mais à frente no seu discurso Zelensky reforçou o que nos une: "Vocês [os portugueses] estão na parte mais oeste, nós estamos a leste. Contudo as nossas visões são iguais: sabemos que regras devem existir na Europa de uma ponta à outra, os direitos e os valores devem ser iguais sem qualquer ditadura para que toda a pessoa tenha tempo para a felicidade e para a saudade."
Pois sabemos. E é por isso mesmo que estamos ao lado da Ucrânia no dia da Liberdade.