Corpo do artigo
Esta vai ser uma semana muito intensa em matéria de política internacional. Quero destacar três temas.
À cabeça temos na terça-feira as eleições intercalares do outro lado do Atlântico. Não me lembro de estarmos tão atentos a eleições que se realizam a meio dos mandatos presidenciais. E a razão é simples: não é apenas a possibilidade de os Democratas do Presidente Joe Biden perderem o Congresso, é sobretudo a da vitória do Partido Republicano em versão Trump.
Como tão bem escreveu o Miguel Monjardino no jornal Expresso: "por mais que nos custe, temos de reconhecer que o ex-Presidente e os seus apoiantes sabem contar uma história". Cá estaremos na próxima segunda-feira para fazer a análise do impacto interno e externo destas eleições.
TSF\audio\2022\11\noticias\07\07_novembro_2022_a_opiniao_raquel_vaz_pinto
O meu segundo destaque é, sem dúvida, o início ontem da Cimeira do Clima em Sharm el-sheik no Egipto. A agenda é diversa e a Cimeira prolonga-se até ao dia 18 de Novembro. Em termos gerais, a Cimeira começou com uma questão que é sinónimo de "tensão": "reparações climáticas". Vamos ter muitos, longos e acesos debates sobre esta proposta.
Por último, na sexta-feira, dia 11 de Novembro, celebra-se o Armistício da Primeira Guerra Mundial em 1918. Dei por mim a pensar na Guerra russa na Ucrânia e como neste ano de 2022 o dia 11 de Novembro será diferente.
E como temos de fazer tudo para ajudar e não esquecer os sacrifícios e os heróis ucranianos.