Corpo do artigo
Na semana passada tivemos Liga dos Campeões.
Se olharmos para os quatro clubes que vão disputar as meias-finais a sua origem não surpreende: dois ingleses e dois espanhóis. Na verdade, dito assim só reforça a realidade e a rivalidade das duas melhores ligas da Europa, que em matéria de futebol é o mesmo que dizer do mundo.
Do ponto de vista histórico, esta é uma rivalidade antiga. O auge dessa rivalidade foi a grande luta entre Isabel I de Inglaterra e Felipe II de Espanha na segunda metade do século XVI. Um confronto épico que foi vencido pelo menos poderosos à época, ou seja, os ingleses.
Em matéria de futebol e do lado inglês, temos o campeonato mais rico.
TSF\audio\2022\04\noticias\18\18_abril_2022_a_opiniao_de_raquel_vaz_pinto
Bem, na verdade, em matéria de riqueza... é mesmo milionário. Entre a centralização televisiva e um mercado mundial encontramos treinadores e jogadores de excelência.
É consensual que temos no Liverpool e no Manchester City duas das melhores equipas do mundo e dois dos melhores (eu diria os melhores) treinadores do mundo.
Do lado espanhol, temos a equipa do costume em matéria de Liga dos Campeões, ou seja, o Real Madrid. Há dois jogadores que me impressionam muito: a classe e o faro de golo de Karim Benzema e o talento de Federico Valverde. Só tenho pena que não joguem no meu Barça.
E a segunda equipa espanhola? Ora bem, não é nem o Barcelona e nem o Atlético de Madrid, equipas mais habituadas a estas andanças, mas sim o Villareal.
É mesmo verdade.
O "submarino amarelo" derrotou nada mais, nada menos que outro dos habituais, um dos colossos europeus: um tal de Bayern de Munique. Um esforço colectivo e uma entrega que viraram o mundo bávaro do avesso.
São estes momentos que fazem do futebol um desporto mágico, que nos alegra mesmo que por breves instantes enquanto vivemos hoje o dia 54 da guerra russa na Ucrânia.