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Sendo nascido e criado em Cascais, sempre fui habituado às histórias dos homens do mar. A frase que diz que não se alcançam novos destinos se seguirmos sempre as mesmas rotas ficou-me por isso sempre na memória como um sábio ensinamento.
Mais do que barcos ou ventos, os principais motores dos descobrimentos no particular, e do progresso e da prosperidade no geral, foram, e continuam a ser, a ambição e a coragem.
É com essa ambição e essa coragem que o PSD apresentou a sua estratégia para a Saúde. Queremos colocar Portugal no TOP 10 da Saúde em termos da OCDE.
Fazemo-lo porque acreditamos e porque temos um caminho. Rasgamos com o passado estatizante, com essa velha rota que se provou não nos levar a bom porto.
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Sonhamos uma Saúde de rosto humano, justa e em que a qualidade de vida seja privilegiada. Queremos transformar o atual ministério da doença, num verdadeiro ministério da Saúde e do bem-estar. Em que o tempo sem doença seja uma métrica valorizada e em que os rastreio de doenças oncológicas seja algo generalizado.
Temos de apostar nas estruturas que mostraram ter melhores resultados, apostar nas unidades de saúde familiar modelo B bem com regulamentar a de modelo C.
Temos de nos deixar de dogmas e utilizar toda a capacidade instalada: público, privado e social. Se mais de 3.5 milhões de portugueses são portadores de Seguro de Saúde, porque não permitir-lhes ter médicos de família nos setores privado ou social?
Acreditamos que a ADSE pode servir todos e não privilegiar somente os funcionários públicos.
Sabemos que a tecnologia pode ser um parceiro precioso na reorganização das estruturas de Saúde e que a aposta e o investimento na inovação das indústrias de Saúde, como são as farmacêuticas, um caminho fundamental para a redução de custos para o utente.
Ambicionamos, sonhamos e propomos um novo paradigma para a Saúde em Portugal queremos construi-lo com todos, profissionais de Saúde, academia, centros de saber e portugueses. Ambicionamos e temos a coragem necessária para fazer diferente e para ter sucesso.
Sem dogmas ideológicos, porque está provado que a ideologia não cura, não salva. Quem salva são os profissionais, os medicamentos e as estruturas de Saúde é aí que tem de estar o nosso foco, a nossa rota.
