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A uma semana do final do ano letivo para a educação pré-escolar e o 1.º Ciclo (carece de revisão este término tardio), enquanto alguns alunos gozam já as merecidas férias, outros encontram-se em época de exames nacionais, preparando o seu futuro, orientado e apoiado por distintos professores.
Apesar de ter sido um ano de intensa luta dos docentes, estes nunca se esqueceram da sua nobre missão de educar, de chegar aos seus queridos alunos, envolvendo-os num processo de aprendizagem contínua e motivada, construindo saberes, dotando-os de ferramentas para enfrentarem com sucesso o ensino superior (aqueles que o pretendem) ou seguindo uma outra via numa sociedade cada vez mais competitiva.
Os discentes mereceram sempre o apoio incondicional dos seus professores - a pandemia foi um excelente barómetro - e, num ano de reivindicações, nunca confundiram ou transpuseram o seu sentir, as suas dificuldades ou constrangimentos para a prática diária, encarando com elevado profissionalismo, que se lhes reconhece, o ato de ensinar, apoiar, guiar crianças e jovens pelos caminhos das experiências, do conhecimento, do percurso académico e pessoal.
Por isso, o futuro pertence-lhes! É dos alunos, mas na mesma medida dos professores e todos os profissionais da Educação.
Os discentes louvam o empenho dos docentes, que, num ano especialmente adverso, ainda se voluntariam para conceder, pro bono, apoios extra nos dias que medeiam o final do ano letivo e o início da época de exames, preparando-os o melhor possível para um desempenho de 1h30 a 2h30, decisor na tão desejada etapa seguinte. Este esforço suplementar, com um único objetivo, importa ser valorizado pela opinião pública, pois, realizado há muitos anos, passa despercebido, sendo este o momento próprio para o fazer.
Os professores viveram um ano letivo extenuante, como é do conhecimento público, perspetivando-se outro que poderá, lamentavelmente, ter características semelhantes e, por isso, de mau augúrio, arredadas que podem estar a paz e a tranquilidade, que tanta falta fazem à Escola Pública portuguesa.
O futuro passa pela renovação da Esperança, da alegria e bem-estar que deverão ser devolvidas às nossas comunidades educativas!
Para isso, é necessário atribuir um maior investimento no tocante aos recursos humanos, mas igualmente aos materiais e edificado. Será aconselhável aumentar a qualidade da Escola Pública e elevar cada vez mais alto os predicados reconhecidos a uma instituição que é de todos e para todos, onde se trabalha para a inclusão efetiva e plena como traço distintivo, dos mais valorosos e diferenciadores.
Todos deverão contribuir, na medida das suas possibilidades, experiências e competências, para o melhoramento de uma das áreas das mais importantes de qualquer país desenvolvido - a Educação - não sendo alheio a este desígnio o suporte inestimável e vigoroso de quem nos governa.