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Com prefácio de José Ramos-Horta - Prémio Nobel da Paz em 1996 e Cidadão Honorário de Vila Nova de Gaia, o presidente desta autarquia coordenou o livro "Balanço para o futuro - Gaia, Cidade Sustentável e Humanista [2013-2019]", recentemente apresentado por Jorge Coelho.
Saúdo a intenção de prestar contas pelos deliberadores, escrutináveis a um ano das eleições autárquicas e, por isso, suscetíveis de juízo(s) de valor, com implicações futuras. Esta (boa) prática deveria estender-se a todos os setores da vida pública, beneficiando a crença na política, e nos políticos, junto dos eleitores, propiciando a aproximação de quem determina.
A informação prestada nestes termos (accountability) valida a credibilidade de quem a disponibiliza, dotando a população interessada de dados que permitem a "avaliação das opções dos eleitos", para o bem e para o mal.
Curiosamente, excecionando a imprensa local, o momento não foi devidamente noticiado pelos media, ignorando uma atitude de abertura e transparência política, merecedora dos mais elevados elogios, atendendo também à desconfiança - quantas vezes infundada - numa classe responsável por gerir os destinos das comunidades, independentemente do patamar de decisão.
O município de Vila Nova de Gaia é candidato a caso de estudo, enumerando dois critérios, entre outros: recuperação financeira (contas públicas saudáveis) e modelo(s) moderno(s) de gestão autárquica.
Tornar as contas públicas saudáveis foi um objetivo conseguido em curto espaço de tempo, sabendo o valor do passivo inicial (299 milhões de euros), promovendo investimento nas áreas social e da educação, entre outras, acarinhando a inclusão e a inovação, tornando-se caso de sucesso reconhecido.
Gestão autárquica arrojada, mas assertiva, sustentável e humanista, mereceu do Bloom Consulting Portugal City Brand Ranking, o top 10 do nosso país, entre os 308 municípios que revelam maior performance e atratividade.
A foto de capa - crianças a brincar na escola - ilustra o documento com motivo educativo, atribuindo valor acrescentado a um testemunho fulcral, informativo dos cidadãos, perspetivando as principais escolhas com repercussões na vida das pessoas, ansiosas de esperança no futuro.
Com educação se faz (boa) política!