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O Governo do Partido Socialista chega ao fim. O Presidente da República anunciou a dissolução da Assembleia da República e a convocação de novas eleições legislativas.
Não sendo de todo displicentes os acontecimentos que levaram a esta decisão, estas eleições representam uma verdadeira oportunidade. Uma oportunidade de mudança. De mudança de governo, claro, mas sobretudo de mudança de vida.
Os últimos oito anos de governação socialista têm em si uma marca de desesperança. Entre casos e casinhos, muito nos cansámos da política e deixámo-nos cair num estado de conformismo e letargia.
Mas...
"Portugal não é isto, nem tem de ser isto."
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O nosso país não tem de ser o país dos salários baixos. Não tem de ser o país onde os sonhos dos jovens são encolhidos para caber num quarto arrendado, a única habitação que podem financeiramente comportar.
Não tem de ser o país onde os serviços públicos falham. Onde a Saúde está fechada, a Justiça tem preço de bem de luxo e a Educação está "à rasca".
As eleições de 10 de março têm de ser um momento de esperança e de coragem. Esperança num futuro melhor e coragem para mudar, não só de Governo mas, principalmente, de vida.
A nossa escolha deve ser guiada pela ambição e pelo sonho, nunca pela letargia; muito menos pela revolta.
Portugal tem de deixar de ser o país do fado triste. E vejamos, se até o fado se vem tornando mais alegre porque não podemos também nós, enquanto povo, ter a vontade de ser mais, de ter garra e de ter confiança.
Este é o principal desafio destas eleições: criar uma nova mentalidade. Despertar o espírito de vitória nos portugueses.
Acreditar no amanhã, em nós e em Portugal. Será, sempre, a melhor forma de homenagear Abril.
Esta é e será sempre a tarefa do meu partido, do PSD: fazer #Acreditar.