
Left-wing central union CGTP leader Armenio Carlos delivers his speech during the May Day demonstration in Lisbon, Portugal, 01 May 2019. Labor Day or May Day is observed all over the world on the first day of May to celebrate the economic and social achievements of workers and fight for laborers rights. MARIO CRUZ/LUSA
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Arménio Carlos afirma que está totalmente disponível para discutir a proposta com o Governo. PCP também apoia.
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O secretário-geral da central sindical CGTP, Arménio Carlos, defendeu um aumento do salário mínimo nacional para 850 euros, manifestando disponibilidade imediata para discutir com o Governo esta proposta.
O anúncio da CGTP foi feito durante o discurso de encerramento da manifestação em Lisboa do 1.º de Maio, que decorreu hoje à tarde entre o Martim Moniz e a Alameda Afonso Henrique.
Arménio Carlos adiantou que a proposta de aumento do salário mínimo faz parte de um conjunto de cinco eixos centrais reivindicativos que a CGTP vai apresentar em breve a todos os partidos com assento parlamentar.
Milhares de pessoas participaram hoje à tarde em Lisboa na manifestação que assinala o Dia do Trabalhador, numa iniciativa que junta os vários sindicatos afetos à central sindical CGTP.
A liderar a manifestação esteve um cabeçudo a imitar o primeiro-ministro, António Costa, sendo também visível várias bandeiras de sindicatos e faixas com mensagens contra a banca, a favor da luta dos trabalhadores e por melhores condições laborais.
A "luta continua", "contra a exploração", "Maio está na rua" e "CGTP unidade sindical" foram alguns das palavras de ordem proferidas pelas milhares de pessoas que participam na manifestação do 1.º de Maio em Lisboa.
O desfile contou com a participação do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e da coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins.
Uma delegação do PS, constituída por Maria Antónia Almeida Santos e Porfírio Silva, cumprimentou a direção da CGTP, antes da saída do desfile do Martim Moniz.