No arranque do XX Congresso Nacional do PCP, Jerónimo de Sousa não esqueceu o "camarada Fidel" e exigiu "respeito pela Ilha da Liberdade".
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"Neste momento de tristeza para os comunistas, revolucionários e progressistas de todo o mundo pelo falecimento de Fidel Castro, o PCP presta e reafirma homenagem à sua excecional figura de patriota e revolucionário comunista", afirmou o secretário-geral do PCP, enquanto, de pé, centenas de militantes aplaudiam e exclamavam:"Cuba vencerá, Cuba vencerá!".
Durante a intervenção, Jerónimo de Sousa assinalou a vida do ex-líder cubano como "inteiramente consagrada aos ideais da liberdade, da paz e do socialismo".
Sublinhando que a melhor forma de "honrar" a memória do "camarada Fidel Castro" é "prosseguir a luta pelos ideais e projeto" seguidos "até ao fim da sua vida", Jerónimo de Sousa afirmou ainda a necessidade de "fortalecer a solidariedade com Cuba e a revolução socialista".
"Exigindo o incondicional respeito pela soberania da Ilha da Liberdade", o secretário-geral comunista deu ainda conta do apoio do PCP ao "fim imediato do criminoso bloqueio norte-americano", bem como à "restituição de Guantánamo ao povo cubano".
Na sessão de abertura, o líder do PCP insistiu ainda na ideia de que o XX Congresso Nacional decorre num momento "de grande instabilidade e incerteza" a nível global, marcado por um "aprofundamento da crise estrutural do capitalismo" e por uma "violenta ofensiva do imperialismo".
"Grandes perigos coexistem com grandes potencialidades de transformação progressista e revolucionária", vincou.