Rui Rio defende que a ADSE "não deve e não pode acabar" mas considera que é mal gerida, o que permite abusos por parte dos privados.
Corpo do artigo
Os abusos por parte dos privados, na ADSE, são inaceitáveis, diz Rui Rio. Contudo, o líder do PSD garante que estes abusos se devem à má gestão deste subsistema de saúde. "Tem havido ao longo dos anos por parte dos privados abusos que não são minimamente aceitáveis. Esses abusos devem-se, fundamentalmente, a uma ADSE mal gerida, porque se fosse bem gerida não os permitia".
TSF\audio\2019\02\noticias\24\rui_rio_adse_1_14h
Rui Rio refere que o fundamental é que a ADSE não termine. "A ADSE não deve e não pode acabar". Porque presta um bom serviço, afirma Rio, mas também porque um milhão e duzentas mil pessoas que beneficiam deste subsistema de saúde iriam cair no Serviço Nacional de Saúde intensificando o seu constrangimento.
Sobre um possível cartel dos grupos privados da saúde que coloca em causa a ADSE, Rui Rio descarta a hipótese. "Também não ia por aí. Há tensões em termos de negociação que, de certa forma, se compreendem e justificam, e cabe agora ao governo por ordem na casa".
TSF\audio\2019\02\noticias\24\rui_rio_adse_2_14h
Declarações à margem da 1ª Academia Calvão da Silva, do PSD, na Quinta das Lágrimas, em Coimbra.