AD vai apostar em campanha de rua, a pedido de Montenegro, e sublinhar legado da governação
Menos comícios e mais contacto com cidadãos na rua numa volta de campanha que passa por todos os distritos do país - ainda que três fiquem fora do período oficial. Caravana arranca em força a 1 de maio apostada no "valor de Luís Montenegro" e no "legado da governação"
Corpo do artigo
O pedido é do próprio Luís Montenegro: uma campanha com mais rua e contacto "olhos nos olhos" com os eleitores. É isto que pode esperar da estratégia da AD na campanha eleitoral que arranca em força no primeiro de maio e apostada no "valor de Luís Montenegro" e no trabalho feito pelo governo ao longo do último ano.
De acordo com a direção de campanha, vai ser privilegiado o contacto na rua em detrimento dos grandes comícios, mas eles vão existir, desde logo no encerramento repetindo a fórmula do Campo Pequeno - que foi um improviso devido à meteorologia nas últimas legislativas. Ao todo, no programa provisório, estão previstos apenas 8 almoços ou jantares-comício durante os 16 dias que a caravana da coligação está na estrada.
Durante o período oficial, apenas ficam de fora os distritos de Faro, Beja e Portalegre, tendo as regiões autónomas sido visitadas nestas últimas semanas.
Ao contrário das legislativas do ano passado, onde houve um esforço por trazer à campanha todos os antigos líderes, há agora o entendimento por parte da direção de campanha de que o valor de Luís Montenegro, para os portugueses, é maior do que o de qualquer antigo presidente do PSD. Não é à toa que o refrão do hino de campanha - "deixa o Luís trabalhar" - está centrado na figura de Montenegro.
Durante a campanha, a AD vai pôr em jogo o "legado da governação", centrando aí a mensagem que vai ser transmitida durante o período eleitoral e, claro, o pedido de uma maioria que ofereça estabilidade à governação.