O chefe de Estado não comentou o caso das alegadas agressões no curso da GNR mas garantiu que o Ministério da Administração Interna fez o que tinha de ser feito. Sobre Paulo de Almeida Sande, disse apenas que é algo que está previsto na lei.
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Marcelo falou com Eduardo Cabrita sobre o caso dos formandos alegadamente agredidos num curso de formação da GNR e, em declarações aos jornalistas, disse que estão a ser seguidos os trâmites normais.
"Falei com o ministro da Administração Interna que me esclareceu exatamente tudo o que tinha decidido fazer e penso que aquilo que havia a fazer o MAI fez. O que não pode correr por via administrativa, eventualmente se for caso disso correrá por via de investigação judicial", esclareceu.
Apesar das descarações, Marcelo Rebelo de Sousa não elaborou sobre a gravidade dos acontecimentos noticiados no domingo pelo Jornal de Notícias.
No domingo, o Ministério da Administração Interna ordenou à Inspeção Geral da Administração Interna a abertura de um inquérito sobre o alegado espancamento de dez formandos da GNR em treinos num curso em Portalegre.
Numa nota enviada às redações, o Ministério referia que o inquérito visa o "apuramento dos factos e determinação de responsabilidade" sobre o caso.
O assessor nas europeias
Já sobre o caso de Paulo de Almeida Sande, o especialista em Assuntos Europeus e atual assessor do Presidente da República que será o cabeça de lista do Aliança nas eleições europeias, Marcelo fala em algo normal.
"A lei consagra a possibilidade de ninguém ser prejudicado na sua atividade profissional pelo facto de se candidatar", começou por dizer, explicando que o candidato "tem de suspender o exercício da sua atividade no momento em que formaliza essa candidatura, até lá continua a exercer as suas funções".
No seguimento, o Presidente recordou que há várias pessoas da assessoria e na consultoria em situações idênticas, com "respeito pela lei".