Albuquerque com esperança de que aviões Canadair "apaguem o fogo" e pondera acabar com eucaliptos na Madeira
O presidente do Governo Regional da Madeira admitiu que é necessária maior prevenção
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Pouco depois da chegada dos dois aviões Canadair, Miguel Albuquerque manifestou esperança de que possam acabar com o foto. Aos jornalistas no concelho da Ribeira Brava, o presidente do Governo Regional da Madeira voltou a explicar porque só agora pediu ajuda europeia.
"Os canadair são aviões com características muito particulares que não podem intervir em zonas urbanas nem em zonas agrícolas. Só podem intervir agora quando o fogo derivou para a cordilheira central e é dessa situação que nós, há dois dias, começámos a tratar. Um avião destes despeja seis toneladas de água. Portanto não pode ser despejado em cima de casa, zonas agrícolas, com cabos de alta tensão ou urbanas. Como o fogo evolui para a cordilheira central e queremos estabilizar e tentar apagar o fogo lá para não seguir para zonas urbanas, desencadeámos o mecanismo no sentido desses aviões começarem a operação", explicou Miguel Albuquerque.
Nestas declarações, Miguel Albuquerque admitiu que é necessária maior prevenção e isso pode passar por acabar com os eucaliptos na Madeira.
"Fruto das alterações climáticas, o clima está mais quente e os ventos mais fortes. Temos de continuar a fazer este trabalho de prevenção com a substituição dos eucaliptos e acácias. Depois temos de ter uma situação de prevenção e vigilância", acrescentou.