Pedro Santana Lopes, considera que "é sempre difícil" fazer listas, tarefa da qual foge "como o diabo da cruz", mas salientou estarem representadas todas as regiões do país na sua proposta.
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"É de longe a melhor lista" para o partido, afirmou Pedro Santana Lopes, à chegada ao congresso, antes de votar, quando questionado pelos jornalistas sobre a sua lista aos órgãos da Aliança, a única que esteve em votação no congresso em Évora.
"Eu odeio fazer listas, eu fujo como o diabo da cruz de fazer listas, há sempre injustiças", confessou aos jornalistas, logo a seguir a votar, frisando: "É sempre difícil, há sempre quem fique aborrecido".
Todos os membros propostos pela lista encabeçada por Pedro Santana Lopes para os órgãos da Aliança foram eleitos, tendo votado 372 dos 545 delegados do partido inscritos nos cadernos eleitorais.
Os resultados da votação para os órgãos nacionais do partido foram anunciados por António Capela, membro da Mesa do Congresso, perante os delegados presentes na Arena d'Évora, que minutos antes receberam Pedro Santana Lopes na sala a acenarem bandeiras do partido.
Dos 545 delegados inscritos nos cadernos eleitorais, votaram 372, tendo a Direção Política Nacional presidida e proposta por Santana Lopes recebido 356 votos válidos, 10 brancos e seis nulos.
A Mesa do Congresso, presidida pela reitora da Universidade de Évora, Ana Costa Freitas, recebeu 351 votos válidos, 13 brancos e oito nulos, enquanto o Senado teve 343 votos válidos, 22 brancos e sete nulos.
Já para a Comissão Jurisdicional, foram contabilizados 346 votos válidos, 17 brancos e nove nulos, tendo o Gabinete de Auditoria recebido 350 votos válidos, 15 em branco e sete nulos.
"Eleitos todos os membros propostos pela lista A", foi repetido por António Capela, à medida que ia aludindo aos resultados de cada órgão nacional.