Apresenta-se como candidato a bastonário, nas eleições de 2017, defendendo uma ordem menos politica e sindical. Diz que António Costa tem tudo a ganhar, se governar para o futuro e não para eleições.
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Álvaro Beleza admite que, no contexto português, a classe médica é privilegiada. Mesmo que a austeridade tenha afetado os clínicos, e todo o sistema de saúde.
Numa entrevista à TSF, o médico e antigo dirigente socialista, defende uma ordem que não seja "um sindicato", mas que seja um "verdadeiro regulador da qualidade". Diz isto sem criticar diretamente o atual bastonário José Manuel Silva, que apoiou, e que não se recandidata.
Álvaro Beleza critica os governos que têm falhado no planeamento dos recursos da saúde, levando a um défice de formação de novos médicos.
No momento em que anuncia que quer ser candidato a Bastonário da Ordem dos Médicos, Álvaro Beleza garante que suspende a atividade partidária para que não existam confusões.
Sobre a situação política acredita que só um cataclismo poderá provocar uma crise politica e admite que já vê "a gerigonça" a funcionar.
Álvaro Beleza tem 57 anos. É médico, responsável pelo serviço de hematologia do Centro Hospitalar de Lisboa Norte e foi presidente do Instituto Português do Sangue.
É militante do Partido Socialista e desempenhou vários cargos ao nível local e nacional.
Chegou a ser candidato à liderança do PS, e número 2 do partido, ao lado de António José Seguro.
É um crítico de António Costa.