O investimento integra-se no compromisso assumido por Portugal junto da NATO para reforça a despesa militar até 2024.
Corpo do artigo
O primeiro-ministro anunciou, esta sexta-feira, a construção, nos próximos seis a oito anos, de sete novos navios para a Marinha portuguesa, no âmbito da revisão da Lei de Programação Militar (LPM).
António Costa falava nos estaleiros da West Sea, em Viana do Castelo, na cerimónia de batismo do Navio-Patrulha Oceânico (NPO) Sines, o primeiro de dois em construção nos estaleiros da subconcessionária dos extintos Estaleiros Navais de Viana do Castelo.
TSF\audio\2018\07\noticias\20\rute_fonseca_14_h
O chefe do Governo revelou que o investimento se integra no compromisso assumido por Portugal junto da NATO de reforço do dispositivo das Forças Armadas até 2024 e adiantou que a construção será efetuada na indústria portuguesa.
"Cada euro investido passará a valer por três porque reforçaremos a Defesa nacional, o sistema científico e o tecido industrial", disse.
António Costa adiantou que, no total, serão construídos dez NPO e um navio logístico polivalente.
Cada um dos NPO custará 60 milhões de euros e demorará cerca de dois anos a construir.
"É um exemplo muito feliz do que pretendemos fazer para reforçar as nossas Forças Armadas", concluiu.