Depois do frente-a-frente com Passos Coelho esta manhã e dos esclarecimentos que deu aos jornalistas após o debate, o líder do PS utilizou o Facebook para voltar explicar o que classifica de "um não caso".
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António Costa começa por desvalorizar a análise dos comentadores políticos.
"O que alguns comentadores consideram o "caso do debate" que hoje mantive com o líder da coligação de direita é verdadeiramente um não caso, que esconde a verdadeira falta de boas contas dessa coligação".
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Depois explica-se. O secretário-geral do PS sublinha que a redução da despesa de 250 milhões por ano equivale a 4% de todos os gastos com prestações sociais não contributivas. É o caso do Rendimento Social de Inserção (RSI) ou do abono de família.
Nesta nota no Facebook, António Costa repete a explicação dada à saída do debate, ou seja, de que este tipo de "prestações sociais de natureza não contributiva, pagas com impostos, têm um valor anual de 5.700 milhões de euros". E reforça que aqui não estão incluídas Pensões e Subsídio de Desemprego.
O candidato socialista volta ainda a dizer que a medida é uma questão de "justiça e equidade social na gestão dos impostos".
Costa conclui a nota renovando as críticas ao PSD e CDS-PP nesta matéria, afirmando que "caso sério é o que propõe a coligação de direita: um novo corte nas pensões já em pagamento de 600 milhões euros por ano e privatizar para sempre 6% da receita da segurança social. Isto sim , seria um caso sério. Caso sério é ter um candidato a primeiro-ministro que esconde os números e que se entretém a deturpar os do Partido Socialista".