Primeiro-ministro anunciou, no parlamento, que, esta sexta-feira, vai juntar-se à manifestação que irá ocorrer em Lisboa para assinalar Dia Internacional da Mulher.
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No dia em que se assinala o Dia Internacional da Mulher, com manifestações e marchas previstas para várias cidades do país, António Costa já garantiu que vai marcar presença na manifestação que irá realizar-se em Lisboa e que, além de sublinhar a data, será também uma marcha contra a violência de género e contra a desigualdade salarial.
"Eu próprio, enquanto cidadão, me manifestarei amanhã [sexta-feira] na rua, porque é essencial todos estarmos na rua para travar este combate", afirmou o líder do Governo, no parlamento, durante o debate quinzenal, onde defendeu que o momento é de "tolerância zero" à violência e às desigualdades: "É um sinal que não estamos disponíveis para continuar a tolerar nem a violência, nem a desigualdade de género, nem a desigualdade salarial".
Além de Lisboa, a Greve Feminista, que é organizada pela "Rede 8 de março" - que tem origem na organização da Marcha pelo Fim das Violências contra as Mulheres e que junta diversas associações feministas, antirracistas, de defesa de direitos das pessoas LGBT e das imigrantes e de combate à precariedade -, vai acontecer em locais como Albufeira, Aveiro, Braga, Chaves, Coimbra, Porto, Viseu, Amarante, Vila Real, Évora, Fundão, Covilhã e São Miguel, nos Açores.
Na capital, a manifestação está marcada para a Praça do Comércio, às 17h30, e conta também com a presença do movimento "Maré Feminista", uma iniciativa que junta os coletivos feministas e LGBTI (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Trans e Intersexo) que subscrevem o manifesto "Maré Feminista - Indignação Feminista nas ruas!".
"Que as mulheres no dia 08 de março tomem a dianteira da manifestação", defendeu, em declarações à Agência Lusa, Andreia Peniche, da organização da Greve Feminista.