Seguro adensa a agenda e volta aos palcos políticos quando falta pouco mais de um ano para as eleições presidenciais
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António José Seguro esteve dez anos afastado dos palcos políticos. O ano de 2024 marcou o virar de página e o político assumiu que está a ponderar uma candidatura à Presidência da República. Em 2025, faz-se à estrada com destino ao Palácio de Belém.
A agenda é já de pré-candidato a Presidente da República, até para desenferrujar e voltar a estar junto dos eleitores. Voltou a aparecer no pequeno ecrã, com um espaço de comentário político semanal, na CNN Portugal, mas não se fica por aí.
Nesta semana, António José Seguro tem três pontos de agenda e vai participar em três debates: começa no distrito de Castelo Branco, nesta terça-feira, mais concretamente em Idanha-a-Nova, bem perto de Penamacor, de onde é natural e onde se refugiu nos últimos anos. Será um “diálogo sobre o futuro”, ainda nas comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
Na quarta-feira, António José Seguro junta-se num almoço num hotel de Lisboa, promovido pelo International Club of Portugal. O tema: “Uma visão para Portugal.” E o foco vai estar no que tem a dizer o antigo secretário-geral do PS sobre o papel do Presidente da República.
No mesmo dia, na quarta-feira, participa num debate na Sedes - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, onde falará sobre “a social-democracia”, num debate que se espera mais ideológico.
No TikTok, de mira apontada a Centeno
Uma agenda rica de um político que há poucos meses estava afastado do espaço público, até ao momento em que Pedro Nuno Santos o colocou num lote de possíveis candidatos a Presidente da República, que podem merecer o apoio do PS.
António José Seguro até já aderiu às novas tendências na internet, com uma conta no TikTok – rede social utilizada, principalmente, pelos mais jovens - e que já serve de arma de arremesso político.
No primeiro vídeo, o socialista pediu explicações ao Banco de Portugal sobre o polémico salário de Hélder Rosalino, de quase 16 mil euros, que o afastou da secretária-geral do Governo. Ou seja, apontou a mira ao governador Mário Centeno, outro possível candidato à Presidência da República no espaço socialista.
As eleições para a sucessão de Marcelo Rebelo de Sousa devem ser marcadas para janeiro de 2026, com a posse do novo inquilino do Palácio de Belém em março do mesmo ano.