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Ministro dos Negócios Estrangeiros relembra que Portugal só apresenta candidaturas quando são fortes.
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Augusto Santos Silva reagiu à vitória de António Vitorino que permitiu que se tornasse o próximo novo diretor-geral da Organização Internacional das Migrações.
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"É um sucesso da diplomacia portuguesa e do candidato", começou por dizer o ministro dos Negócios Estrangeiros poucos minutos depois do anúncio feito pela Organização Internacional das Migrações (OIM).
O governante explica que existe uma "linha muito firme" no que toca a candidaturas portuguesas a este tipo de organizações. "Só apresentamos candidaturas quando são fortes, de pessoas reconhecidas, com qualidades e as competências necessárias ao exercício dos cargos" e quando o programa "pode acrescentar valor às organizações a que a candidatura é apresentada"
"E este é o caso", assegura. "António Vitorino foi comissário europeu para os assuntos internos e da justiça. É uma pessoa com qualificação e experiência profissional e política numa área tão crucial como é a área das migrações", acrescentou.
"O próximo mandato de António Vitorino far-se-á no momento em que o Mundo e as Nações Unidas aprovarão o compacto global das migrações, em que todos estamos a trabalhar para encontrar uma resposta política a um tema muito difícil mas uma resposta que seja positiva, coordenada e que respeite os Direitos Humanos, que valorize os efeitos largamente positivos das migrações, que combata os tráficos e que aproveite os benefícios económicos e sociais das migrações", explicou o ministro.
No mesmo sentido, Santos Silva enaltece que o facto de António Vitorino "ser um europeu é mais um elemento para que a Europa tome consciência total do papel que é seu e da responsabilidade que é sua, a nível internacional, da regulação das migrações".