Após operação policial no Martim Moniz, Moedas insiste: "É preciso visibilidade de polícia"
O presidente da Câmara de Lisboa considerou "uma injustiça" as críticas de que a polícia e o Governo são alvo
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O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, insistiu, esta sexta-feira, que existe "uma perceção de insegurança" em Lisboa e considerou "completamente errado" pensar que houve um aproveitamento da operação policial em Lisboa.
"Há muito tempo que [Lisboa] precisa de segurança e que essa perceção de insegurança existe. Existe nas pessoas e existe no terreno. É preciso visibilidade de polícia", destaca.
O autarca considera "uma injustiça" as críticas de que a polícia e o Governo são alvo: "Estão completamente errados. Sabem aquela que é a minha atividade e proximidade na rua, seja em qualquer pessoa."
"Quem chega a Lisboa é lisboeta. Todos são respeitados por igual. É muito importante que isso fique claro", reforça.
Em causa está o enorme aparato policial na zona de Martim Moniz que levou à circulação de imagens nas redes sociais, nas quais se vislumbram, na Rua do Benformoso, dezenas de pessoas encostadas à parede, de mãos no ar, para serem revistadas pela polícia.
Para esta sexta-feira está marcada uma reunião de várias associações e coletivos que trabalham com imigrantes, para tomarem posição sobre a ação que decorreu na quinta-feira e que resultou na detenção de duas pessoas.
