As questões prioritárias da oposição para o Estado da Nação: episódios "trágicos" na Saúde provam que "Estado falha"
Acompanhe na TSF, ao minuto e em direto, o debate do Estado da Nação a partir das 15h00
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A poucas horas do debate do Estado da Nação, que começa no Parlamento às 15h00, o Fórum TSF perguntou aos partidos políticos da oposição quais eram os temas prioritários para a discussão desta tarde.
O Chega, representado pelo deputado Rui Afonso, elegeu as questões da imigração e da "crise na Saúde", desde as urgências fechadas até aos problemas no INEM, como fundamentais.
No caso do PS, os socialistas, pela voz da parlamentar Susana Correia, colocaram as preocupações nos problemas da Saúde, acusando o Governo "de não ter cumprido as promessas que fez" e destacando a proposta do seu partido político para a criação de uma unidade de coordenação para emergências hospitalares.
A Iniciativa Liberal não escapa a esta preocupação, mas há mais: o custo de vida elevado, segundo Mário Amorim Lopes.
Jorge Pinto, do Livre, considerou "insustentável" haver mulheres grávidas "a perder os seus filhos" devido a urgências encerradas, mas também apontou como "intolerável" os preços da Habitação, que provoca, muitas vezes, a construção de barracas.
O PCP seguiu igualmente por mesmo caminho, com o deputado Alfredo Maia a considerar "gravíssimos" os problemas na Saúde. Levanta também as bandeiras dos baixos salários, das baixas pensões e contra "o modelo económico e social que empurra as pessoas para condições muito de sobrevivência".
Mariana Mortágua, deputada única do Bloco de Esquerda, garantiu que vai confrontar o Governo com questões relacionadas com a Habitação e a Saúde. Neste último ponto, "está em causa o próprio lugar" da ministra Ana Paula Martins.
A deputada do PAN, Inês Sousa Real, também destacou os "trágicos" episódios ocorridos na Saúde nos últimos tempos.
Filipe Sousa, do JPP, vai focar-se nas questões relacionadas com as regiões autónomas. E disse que "o Estado falha" na Saúde devido aos bebés que morreram nas últimas semanas.
O primeiro-ministro abre esta quinta-feira o último debate político antes das férias parlamentares.
O debate tem uma duração aproximada de quatro horas e será aberto com uma intervenção de Luís Montenegro, que pode durar até 40 minutos, sendo igualmente encerrado pelo Governo. Seguem-se pedidos de esclarecimento dos partidos, a começar pelo Chega, e depois PSD, PS, IL, Livre, PCP, CDS-PP, BE, PAN e JPP.
