Candidata do CDS insiste em criar 20 novas estações de metro até 2030 para resolver problemas estruturais do trânsito em Lisboa e garante que "não é projeto megalómano"
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Assunção Cristas distribuiu esta manhã panfletos com as propostas do CDS para a expansão da rede de metropolitano da cidade de Lisboa, reiterando que agora "em Lisboa, não há hora de ponta, há a hora Medina, que é a todas as horas".
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Ao início da manhã, junto à estação de Campo Grande, a candidata centrista à autarquia foi entregando as propostas do partido às centenas de pessoas que iam passado, apressadas rumo ao emprego ou às faculdades ali perto, exibindo o mapa da rede proposto pelo CDS e que ficaria concluído em 2030. Cristas garante que a expansão do metro proposta pelos centristas "não é um projeto megalómano".
"Precisamos de ter ambição, rasgo,... Precisamos de exigir ao governo que desenvolva e que defenda este projeto em Bruxelas porque ele não é megalómano. É realista, é exequível, corresponde apenas a um incremento apenas de 1,3 estações para 1,5 em média anualmente, é um plano pensado até 2030", sublinhou a candidata, acrescentando que "haja vontade política e será executado".
"Da minha parte, como presidente da Câmara de Lisboa, farei deste projeto uma grande batalha, com uma grande vontade de o poder executar", garantiu.
Depois da iniciativa de campanha autárquica, Assunção Cristas entrou na estação, comprou um café e um croissant com fiambre para comer no caminho, e entrou na primeira carruagem da linha amarela que passou, para chegar ao parlamento a tempo do plenário começar. Esta quarta-feira, o plenário discutiu o Projeto de Resolução do CDS que recomenda ao governo "a promoção do investimento em infraestruturas ferroviárias e rodoviárias", incluindo precisamente o metro de Lisboa.